terça-feira, 16 de julho de 2013

Promessas incompletas

 A gente fez cursinho, se matou de estudar, vendeu nossa alma para o "santo dos vestibulares", fez macumba para os concorrentes... Porém, ao ver nosso nome na lista de aprovados, parece que tudo isso foi irrelevante. Chegaram as aulas e, agora, reclamamos de ler textos, fazer provas, escrever fichamentos e de acordar cedo -mesmo sendo uns bons minutos mais tarde. 
 No ano de cursinho, pensávamos: "ano que vem eu vou estudar com muito mais ânimo. Quando exatas sair da minha vida, terei muito mais prazer em aprender". Além, claro, da esperança mais comum de um futuro estudante de humanas: "vou ler todos os livros que eu sempre quis e não tive tempo."  


  Nem tudo o que planejamos dá certo, especialmente depois de conhecermos o cacos. Porém, às vezes sinto que relaxei demais, que não aproveitei tudo o que eu podia ter aproveitado. Que eu perdi mais tempo em reclamar do ruim do que em tentar aproveitar o bom.
 Deixo o primeiro semestre com um certo arrependimento por não ter terminado de ler todos os textos do Hobsbawm e  ter lido cerca de 100 páginas do Chatô. Eu acho que podia ter me esforçado mais. Até porque, prometi para o "santo dos vestibulares" que eu valorizaria minha vaga na UFPR.

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