terça-feira, 28 de maio de 2013

Arranque as etiquetas, elas não fazem falta...

   E que atire a primeira pedra (ou um Chatô) quem nunca julgou pelas aparências. O velho ditado, estilo vovó diz: "Não julgue o livro pela capa", mas a primeira impressão que concebemos é fundamental para nossas atitudes, tanto na escolha de qual obra vamos levar pra casa, quanto na decisão de com quais pessoas vamos nos relacionar.

   Em todos os meus anos escolares, confesso que ia desde o primeiro dia esperando reencontrar os amigos e conhecer apenas uma ou outra pessoa. Já na universidade, o processo é bem diferente. Pra começar, os laços já se estabelecem desde o Facebook, no grupo e nos comentários feitos nele. Até que finalmente chegou A SEMANA DO CALOURO e a nossa recepção na Floresta, e o meu pensamento de 08/04 até agora tem sido o mesmo: "Não se precipite, dê oportunidade para eles mudarem o conceito que você criou".

    Foi inevitável não perceber os detalhes, não traçar a personalidade dos coleguinhas sem nem ter conversado com eles, e ainda tem sido assim com alguns. Há pessoas ali que nunca me deram oi, mas eu já imagino até qual seja a sua preferência musical. O interessante é que após entrar na faculdade, mantive a cabeça aberta pra encontrar gente de idades diferentes, gostos nem um pouco parecidos com os meus e mesmo assim, conseguir ter uma afinidade incrível.

    Há quem diga que o pessoal de Comunicação Social segue um estereótipo “bebem até cair e são altamente sociáveis”. E eu realmente achei que ia me sentir excluída por não corresponder ao padrão, até que descobri que na Floresta há vários tipos de pessoas: os mais tímidos, os desinibidos, é claro, e também há os que assim como eu, optam por refri ao invés da cerveja. Então, basta se livrar dos tradicionais pré-conceitos, para enxergar que algum dia você falará com aquele piá metido ou com aquela guria chatinha no Cacos e que eles talvez, não sejam tão ruins assim!

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