Sobre: Como se sentir indecisa após um
semestre e meio de curso.
Não consigo
lembrar o exato momento em que decidi por Jornalismo. Acho que foi uma junção
de coisas, um caminho meio natural. “Você escreve bem!”, eu sempre ouvia. “Vá
para a área de humanas...”
Sempre gostei
mesmo de escrever, isso é verdade. Por volta dos 8 anos comecei a elaborar um
livro (nunca terminado). Na época do Orkut, era do tipo que gostava de mandar
grandes depoimentos, essas coisas.
Ok, escrever.
Isso sempre foi um grande ponto. Junte isso a uma obsessão por fazer todos os
trabalhos escolares possíveis em forma de vídeos, “mini-documentários”. Outro
ponto. Ajudar as pessoas e ter uma profissão extremamente voltada para isso...
Bingo! Jornalismo. Parecia perfeito. Juntaria tudo o que sempre quis.
Passei, comecei
o curso. Gostei, me apaixonei, odiei. Li obrigada, fui para as aulas por
vontade própria. Faltei aulas por preguiça, comecei projeto de extensão. Me
apaixonei mais ainda. Senti meu coração quentinho. Vi que tinha escolhido bem. Me senti completa várias vezes. Mas ainda me sinto
indecisa várias outras. Só não sei. Não sei mesmo.
Sabe, sempre fui
meio indecisa. Medicina, Direito, Jornalismo, Arquitetura, Cinema, Pedagogia,
Biomedicina, Comunicação Institucional, Ciências Contábeis, Biologia,
Oceanografia, Letras. Não me leve a mal, mas essa indecisão ainda perdura em
mim. O que fazer? O que ser?
Não me leve a
mal, mas ainda não sei o que quero ser quando crescer. Repórter, professora,
pediatra, juíza, fotógrafa, designer. Não me leve a mal, mas esse texto está
confuso.
Não me leve a
mal, eu estou confusa.
Ufa.
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