sábado, 21 de setembro de 2013

Um texto confuso.

Sobre: Como se sentir indecisa após um semestre e meio de curso.

Não consigo lembrar o exato momento em que decidi por Jornalismo. Acho que foi uma junção de coisas, um caminho meio natural. “Você escreve bem!”, eu sempre ouvia. “Vá para a área de humanas...”

Sempre gostei mesmo de escrever, isso é verdade. Por volta dos 8 anos comecei a elaborar um livro (nunca terminado). Na época do Orkut, era do tipo que gostava de mandar grandes depoimentos, essas coisas.

Ok, escrever. Isso sempre foi um grande ponto. Junte isso a uma obsessão por fazer todos os trabalhos escolares possíveis em forma de vídeos, “mini-documentários”. Outro ponto. Ajudar as pessoas e ter uma profissão extremamente voltada para isso... Bingo! Jornalismo. Parecia perfeito. Juntaria tudo o que sempre quis.

Passei, comecei o curso. Gostei, me apaixonei, odiei. Li obrigada, fui para as aulas por vontade própria. Faltei aulas por preguiça, comecei projeto de extensão. Me apaixonei mais ainda. Senti meu coração quentinho. Vi que tinha escolhido bem. Me senti completa várias vezes. Mas ainda me sinto indecisa várias outras. Só não sei. Não sei mesmo.

Sabe, sempre fui meio indecisa. Medicina, Direito, Jornalismo, Arquitetura, Cinema, Pedagogia, Biomedicina, Comunicação Institucional, Ciências Contábeis, Biologia, Oceanografia, Letras. Não me leve a mal, mas essa indecisão ainda perdura em mim. O que fazer? O que ser?

Não me leve a mal, mas ainda não sei o que quero ser quando crescer. Repórter, professora, pediatra, juíza, fotógrafa, designer. Não me leve a mal, mas esse texto está confuso.

Não me leve a mal, eu estou confusa.


Ufa.

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