segunda-feira, 3 de junho de 2013

REVOLTA

Não. Não é um texto sobre História Contemporânea em algum de seus inúmeros motins. Nem uma explicação de verbete do dicionário. E sim uma revolta com o preço dos livros no Brasil.

Sim. Inexiste tema mais clichê e batido que este tratado aqui. Mas a revolta nem sempre é fundada na razão. Assim como este texto é altamente emocional, inútil e infundado nas respostas: imposto, mercado consumidor pequeno, inflação de demanda, etc.

Sim. O sentimento de raiva é -quase- recente. Talvez porque quando você entra na faculdade você tem a vontade de ler todos os livros que quis ler na vida e não pode por motivos de: mente infanto-juvenil do ensino médio ou sem tempo por resolver mais exercícios que na sua vida inteira em um ano-vulgo Terceirão.

Não. Os sebos amados não resolvem nossa vida. Sim. Na maior parte do tempo ele sacia seu desejo. Mas nem só de coisas velhas vive o homem. Quem disse que nós, pobres estudantes- em todos os sentidos da palavra- não precisamos da nova literatura, tipo a que foi lançada ONTEM? A qual no caso vale os almoços de um mês INTEIRINHO?

Sim. Existem os famosos PDF. E não. Não gosto de ler pelo computador. Além de que o ato de baixar livros não está no ‘’manual do bom cidadão’’ e você seria preso nos Estados Unidos. Parâmetro de medo para quem adora seriados.


Sim. Posso e possivelmente estou expondo uma linha de raciocínio ignorante e limitada. Mas talvez exista um livro recente explicando isso, o qual no caso vai ter que ficar na prateleira na livraria esperando eu ganhar meu salário ou na lista de livros-desejo interminável e em sua maior parte, pelo menos agora, inalcançável.

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